Com o objetivo de estabelecer uma estrutura de cooperação econômica e financeira baseada no princípio da reciprocidade, o Ministério da Fazenda do Brasil e o Ministério das Finanças chinês assinaram memorando de entendimento na área. No documento, as partes reconhecem a oportunidade de potencializar a cooperação em atividades de finanças sustentáveis, cofinanciamento e investimento em infraestrutura, incentivando e apoiando a participação de instituições financeiras públicas e privadas.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar assinaram com a China memorando de cooperação para o desenvolvimento social e rural e combate à fome e à pobreza, por meio da troca de experiências, promoção de estudos e compartilhamento de conhecimento, bem como da possibilidade de estabelecer arranjos para promover cadeias de valor e comércio socialmente justos, respeitando a legislação nacional e levando em consideração as diferentes realidades e contextos. (https://www.gov.br/ ).
A parceria entre Brasil e China tem sido importante tanto para a economia quanto para o combate à fome em ambos os países. Ambos são nações com populações significativas e com necessidades de produzir alimentos e outras mercadorias para atender às demandas internas e externas.
No que diz respeito à economia, a China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Os dois países mantêm uma relação comercial intensa, com fluxo crescente de importações e exportações. A China é atualmente o maior comprador de produtos brasileiros, incluindo commodities como soja, carne, açúcar e minério de ferro.
Além disso, a parceria entre Brasil e China também se estende para áreas como infraestrutura, energia, tecnologia e inovação. Empresas chinesas têm investido significativamente no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de grande escala, como a construção de usinas hidrelétricas, estradas, portos e ferrovias.
No que se refere ao combate à fome, o Brasil tem sido um exemplo para o mundo, com programas bem-sucedidos de combate à pobreza e à fome, como o Bolsa Família. A China, por sua vez, tem passado por um processo de urbanização e modernização nos últimos anos, o que tem gerado desafios significativos em termos de garantia de segurança alimentar para a população.
Nesse contexto, a parceria entre Brasil e China pode ser especialmente importante. O Brasil é um dos principais produtores de alimentos do mundo, enquanto a China é um grande mercado consumidor de alimentos e outros produtos agrícolas. A cooperação entre os dois países pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologias agrícolas avançadas, a melhoria da produtividade e a promoção da segurança alimentar em nível global.
Um exemplo dessa parceria é a cooperação entre a Embrapa, empresa brasileira de pesquisa agrícola, e a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas. As duas instituições têm trabalhado juntas em projetos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agrícolas, visando melhorar a produtividade e a qualidade dos alimentos produzidos nos dois países.
Portanto, a parceria entre Brasil e China tem potencial para trazer benefícios significativos para ambos os países, tanto em termos de economia quanto de segurança alimentar. É importante que essa cooperação seja pautada pela transparência, respeito mútuo e benefícios recíprocos, visando garantir que todos os envolvidos sejam beneficiados.
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